sexta-feira, 8 de julho de 2011

Grupo de Gestantes

          No dia 29-06-2011 foi realizado na unidade ESF Moinho dos Ventos o grupo de gestantes que teve como tema Amamentação. De acordo com o diagnóstico do Planejamento Local de Saúde, baseados no SIAB, constatou-se que havia um número grande de crianças com aleitamento materno misto (não mais amamentada com aleitamento materno EXCLUSIVO).
         O leite materno é fundamental para a saúde das crianças nos seis primeiros meses de vida, por ser um alimento completo, fornecendo componentes para hidratação (água) e fatores de desenvolvimento e proteção como anticorpos, leucócitos (glóbulos brancos), macrófago, laxantes, lipase, lisozimas, fibronectinas, ácidos graxos, gama-interferon, neutrófilos, fator bifidus e outros contra infecções comuns da infância, isento de contaminação e perfeitamente adaptado ao metabolismo da criança. Já foi demonstrado que a complementação do leite materno com água ou chás é desnecessária, inclusive em dias secos e quentes. Recém-nascidos normais nascem suficientemente hidratados para não necessitar de líquidos, além do leite materno, apesar da pouca ingestão de colostro nos dois ou três primeiros dias de vida. O leite humano, em virtude das suas propriedades antiinfecciosas, protege as crianças contra infecções desde os primeiros dias de vida. Além de diminuir o número de episódios de diarréia, encurta o período da doença quando ela ocorre e diminui o risco de desidratação.
         O leite humano é fonte completa de nutrientes para o lactente amamentado exclusivamente no seio até os seis meses de vida. A composição química do leite materno atende também às condições particulares de digestão e do metabolismo neste período de vida do recém nascido.
Vários são os fatores que podem determinar variações na composição do leite materno, como: estágio de lactação, parto prematuro, tempo de gestação, esvaziamento da mama, hora e intervalo entre as mamadas, grau de pressão utilizado para extrair o leite, método e horário de coleta das amostras, técnicas de análise laboratorial, intervalo entre as gestações e a ingestão de álcool ou drogas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leite_materno








Obervação:     
1) Detalhe para a decoração com o varal de roupinhas no teto da sala feito pelas ACS (Angela e Marcia), que trouxeram as roupinhas de seus filhos quando estes eram pequenos (guardados como lembrança).
2) Como lembrança do grupo as ACS elaboraram uma capa para a caderneta de vacina.

Logo mais será postado as fotos das lembracinhas.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Planejamento Local de Saúde

              Aqui você poderá saber um pouco da história do bairro, dados epidemiológico, as situações de saúde-doença da população do bairro Espinheiros e o que foi compartilhado junto ao Conselho Local de Saúde para o enfrentamento das situações de consideradas perigosas para a saúde da população como também a promoção da saúde.
  1. HISTÓRIA DO BAIRRO ESPINHEIROS
A unidade de saúde do qual eu trabalho é a Estratégia Saúde da Família Moinho Dos Ventos. A historia do bairro, o qual tem sua localidade no Espinheiros, que hoje se inicia na confluência das ruas Albano Schmidt com Prefeito Baltasar Buschle, antigamente se restringia a uma ilha, na Baía de São Francisco. Pedro Monteiro explica que o nome Espinheiros deriva de uma região de matagal, onde nem cachorros entravam devido à quantidade grande de espinhos. Outro motivo Se deu em função da Tarjuva, que é grossa e de com muitos espinhos, planta típica da região na época.
O acesso ao bairro Boa Vista era feito somente através de Canoas, única maneira na época. A região já foi muito rica em peixes como tainha, bagre, tainhota, parati, pescada e miraguaia. Podia-se pescar em uma tarrafada 20 a 30 pescadas ou badejões. Um badejo de 200 kg foi o maior peixe pescado na região. O camarão, pescado em abundância, era cozido com sal e depois colocado no sol para secar em esteiras de pirí. Estas esteiras eram estendidas onde hoje se situa o restaurante Lagoa e ia até o final da rua Antonio Luiz Gonçalves, costeando o mar. Esse processo se fazia necessário pois não havia refrigeradores para conservar. Esse crustáceo era vendido tanto em São Francisco do Sul, como no Mercado Municipal de Joinville.
A canoa era o único meio de transporte, pois não havia ponte ligando a Ilha de Espinheiros ao continente. A construção da ponte ocorreu somente no final da década de 50. A estrada aberta a rua Prefeito Baltasar Buschle, apresentava péssimas condições, fato que contribuiu para que os moradores continuassem usando canoas. Esse meio de transporte era utilizado para levar os moradores ao centro da cidade, ao médico, às compras e outros.
Quando uma pessoa falecia, seu corpo era transladado até o Mercado Municipal, local onde o Carro das Almas, puxado por cavalos, se dirigia até o Cemitério Municipal, acompanhado de parentes e amigos que seguiam a pé.
As famílias que tem suas raízes na região são: Livramento, Budal, Silva, Ferreira, Cidral, Souza, Monteiro, Maciel e Ribeiro. Elas plantavam, criavam porcos e aves para subsistência. O café, produto muito cultivado, era vendido para o extinto Café Amélia. Dona Maria Monteiro do Livramento conta que a roupa era feito de saco de farinha. Folhas de mangue eram vendidas para as Indústrias Reunidas C. Kuehne S. A. Cortume e para o Sr. Ricardo Karmann, que das folhas tiravam a resina. A folha de mangue era transportada de canoa. Essa atividade se encerrou a mais de 40 anos. Outro produto vendido, era a lenha. As compras eram feitas no Mercado Municipal pois na região não haviam comércios.
Na região existia uma pequena escola até quarta série. Hoje no local existe a escola Municipal Professor Aluizius Sehnen.
A Catedral do Bispado era a igreja mais procurada para as práticas religiosas, sempre de canoa. O Sr. Augusto Domingos do Livramento improvisou uma capela em suas terras. Há cinco anos, a localidade conta com a Capela Nossa Senhora dos Navegantes, construída por meio de mutirão. Na festa da padroeira, Nossa Senhora dos Navegantes, eram realizadas procissões no mar. O padre vinha e oficiava a missa campal.
Há pouco mais de 15 anos, os moradores passaram a contar com energia elétrica, resultando em uma mudança substancial para população.
Até a década de setenta a água utilizada para consumo provinha de poço. Em época de seca, a população se deslocava até o Morro do Amaral para buscar água. Após essa época, iniciou-se o abastecimento através da rede.
Quando uma gestante estava para ganhar seu bebê, eram chamadas parteiras que provinham do Morro do Amaral e da Ilha do Mel através de canoa.
  1. MEIO AMBIENTE
Remanescentes de manguezais da região leste de Joinville: localizado no entorno da Ilha dos Espinheiros; e da Lagoa do Saguaçú; as quais compõe o Complexo Lagunar-Estuarino da Baía da Babitonga; onde não se faz presente a ocupação humana.
Fonte: PMJ, Programa de proteção dos remanescentes de manguezais da Baía da Babitonga, ago. 2000, folha 2/2.
Os Sítio arqueológico pré-colonial eram: sambaqui - Ilha do Gado II; sambaqui – Ilha dos Espinheiros I; sambaqui - Ilha dos Espinheiros II; sambaqui - Ilha dos Espinheiros III; sambaqui - Ilha dos Espinheiros IV; sambaqui – Ilha do Gado I; sambaqui - Ilha do Gado III; sambaqui - Ilha do Gado IV.
Fonte: Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville – MASJ/FCJ, 2006
Unidade de planejamento e gestão dos recursos hídricos: bacias hidrográficas independentes da vertente leste - rio do Ferro; rio Iririú-mirim (próximo á rua Guaíra); rio Fortuna/Guaxanduva; rio Comprido (Ponte Serrada); rio Iririú-guaçú; nascentes de água, localizadas no Morro do Boa Vista e que escoam para o braço do rio Cachoeira.Fonte: FUNDEMA/PMJ. Planejando por bacias.
Delimitação do bairro: Inicia na margem da Lagoa do Varador, num ponto situado 1.000,00m (mil metros) a leste do final norte da Rua Severino Gretter, desse ponto, segue, no sentido sul, 150,00m (cento e cinqüenta metros), no sentido leste, 500,00m (quinhentos metros) no sentido sudeste, 1.700,00m (mil e setecentos metros) num ponto distante 1.000,00m (mil metros) do entroncamento da Rua Érico Venâncio Alves com a Rua João da Silva; desse ponto, segue, no sentido oeste, 600,00m (seiscentos metros), e no sentido sul, 200,00m (duzentos metros) onde encontra a margem da Lagoa Saguaçú até a foz do córrego existente junto a lateral oeste do Iate Club desse ponto, segue pelo referido córrego, 150,00m (cento e cinqüenta metros) numa extensão linear de 600,00m (seiscentos metros), e daí, em linha reta, até a Rua Prefeito Baltazar Buschle, num ponto 30,00m (trinta metros) a oeste do entroncamento dessa com a Rua Sebastião S. de Borba; desse ponto, segue, contornando o loteamento Moinho dos Ventos, pelo seu lado oeste, até a Rua Severino Gretter; daí segue, pela referida rua, e prossegue pela margem da Lagoa do Varador, até o ponto inicial.
  1. POPULAÇÃO
População residente na região da UBS separados por faixa etária e sexo
Faixa etária Homens Mulheres Total
total 2285 2182 4467
< 1 ano 41 39 80
1 a 4 anos 191 183 374
5 a 9 anos 245 234 479
19 a 14 anos 256 244 500
15 a 19 anos 230 219 449
20 a 29 anos 385 368 753
30 a 39 anos 452 431 883
40 a 49 anos 278 266 544
50 a 59 anos 106 102 208
60 a 69 anos 64 61 124
70 a 79 anos 29 28 57
80 anos ou + 8 7 15
Fonte: SMS/GUAB – Cadastramento e Acompanhamento Usuário/SUS.

  1. Economia

Renda/hab.

Até 1 salário mínimo 15%
1 a 3 salários mínimos 32%
3 a 5 salários mínimos 32%
5 a 10 salários mínimos 16%
10 a 15 salários mínimos 3%
15 a 20 salários mínimos 1%
+ de 20 salários mínimos 1%
Fonte: Censo Demográfico IBGE 2000
Renda per capita do bairro: 239,01/mês (Diagnóstico da Exclusão Social em SC 2000)
Potencial econômico do bairro:
  • Indústrias: 5 (0,29%)
  • Comércios: 73 (0,69%)
  • Serviços: 35 (0,28%)
Fonte: Prefeitura Municipal de Joinville (Cadastro Técnico) 2005



  1. INFRA-ESTRUTURA
Ruas principais: rua Prefeito Baltasar Buschle, rua Sebastião S. de Borba, rua Severino Gretter, rua Arnaldo Davet, rua João da Silva, rua Antônio Augusto do Livramento.
Extensão com asfalto: 8.445 m
Extensão com calçamento: 851m
Extensão total pavimentada: 9.296 m
Extensão total com saibro: 14.151m
Localização: este bairro pertence à Zona Nordeste da cidade
Unidade de gestão administrativa municipal: Secretaria Regional do Boa Vista



Tratamento de água Total Percentual
Sem tratamento
923
71,10%
Filtração
279
22,40%
Fervura
24
1,90%
Cloração
18
1,40%
Total
1244
100%

Abastecimento de água Total Percentual
Rede Pública
1231
98,90%
Poço
7
0,50%
Outra origem
6
0,40%
Total
1244
100%

Esgotamento sanitário Total Percentual
Fossa
1162
93,40%
Sistema de esgoto
81
6,50%
Céu Aberto
1
0,10%
Total
1244
100%

Destino do lixo Total Percentual
Coletado
1240
99,60%
Queimado
3
0,30%
Enterrado
1
0,10%
Total
1244
100%

  1. Educação

Escolas: E. M. Profª Maria Regina Leal; PDI Sesi Unidade Espinheiros.
Creche/jardins: 3
  1. Lazer
Ginástica Terceira Idade, Grupo de Capoeira, Grupo da Terceira Idade, Campeonato de pesca, Barco Príncipe.
  1. Transporte
Automóvel, ônibus e bicicleta.

  1. Atividades Sociais

Associação de moradores: De Moradores Entrada dos Espinheiros, De Moradores Moinho dos Ventos, De Moradores Vila Paranaense, De Moradores dos Espinheiros.
Clube de mães: Lagoa Saguaçú, Mãe Maria.
Clube de idosos: Caminhando com Maria, Moinho dos Ventos, Nossa Senhora dos Navegantes
Entidades social/de classe/religiosas: Assembléia de Deus, Nossa Senhora dos Navegantes, São Francisco de Assis, Evangelho Quadrangular Espinheiros, Pequeno Príncipe.
  1. Sistema Local da Saúde
A Unidade Básica Saúde da Família Moinho dos ventos I de sede própria, atende como setor público e responde à Secretaria Municipal de Saúde de Joinville. A UBESF conta com uma equipe multiprofissional de saúde,e conta com uma equipe mínima de ESF preconizado pelo MS. Esses profissionais atendem a demanda da população enquanto nível primário.
Para atendimentos com especialistas como ginecologia/obstetrícia, psicologia e psiquiatria, a população é encaminhada para sede regional do Comasa que conta com profissionais especializados nestas áreas.
As demais especialidades são encaminhadas ao PAM do Boa Vista localizado no mesmo bairro. Para atendimento pediátrico especializado, é feito encaminhamento para o Hospital Infantil, que é distante e dificulta o acesso para maior parte da população, que depende de transporte coletivo.
Para atendimentos de emergência, na atenção secundária, os usuários são encaminhados ao PA norte, localizado no bairro Costa e Silva. Este estabelecimento também é distante para população e o acesso é dificultoso, especialmente no período noturno, horário em que o transporte público oferece poucos veículos.
Para atendimento de nível terciário, a região conta com o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, que pertence ao estado. Devido ao acesso mais facilitado, muitas situações encaminhadas pelos profissionais para o PA, acabam sendo atendidas pelo hospital.
A UBESF Moinho dos ventos I atende os usuários em todos ciclos da vida. São realizadas visitas domiciliares aos recém-nascidos e suas mães, puericultura, consultas puerpério. Para a saúde da mulher, há acompanhamento ginecológico, obstétrico, exames de rotina entre outros. Possui clínicos gerais que atendem a população adulta em geral.
Para o atendimento aos programas do Ministério da Saúde como pré-natal, diabéticos, hipertensos, programa tuberculose e hanseníane, a UBS conta com o trabalho de sua equipe multiprofissional, que realiza os atendimentos necessários.
Os protocolos clínicos criados pela secretaria, como: pré-natal, diabéticos, saúde integral, entre outros; estão implantados no serviço e são realizados de acordo com a realidade do local e dos recursos humanos disponíveis
  1. Orientação Comunitária
Para identificar as demandas de saúde da comunidade, dois profissionais de saúde participam como membros do Conselho Local de Saúde e duas como ouvintes, se inteirando das demandas trazidas. Além disso a chefia da UBS se faz presente nas reuniões de acordo com a disponibilidade.
  1. Situações que favorecem a Saúde:
  • Escolas
  • Equipe de Saúde da Família no Bairro
  • Escola
  • Igrejas
  • Grupo de terceira idade
  • Grupo de atividade física
  • Aula de pintura
  • Transporte Coletivo
  • Maior parte das ruas pavientadas
  • Conselho Local de Saúde
  • Comércio bem estruturado
  • Programa odontológico pequeno príncipe
  1. Situações que desfavorecem a saúde:
  • Não aderência da comunidade no Conselho Local de Saúde
  • Equipe de Saúde da Família insuficiente para o número de família
  • Grande número de usuários dependentes químicos
  • Muitos pontos de droga
  • Demanda excessiva de Saúde Mental associado a problemas sociais
  • Falta de profissionais em saúde mental
  • Micro Área descoberta (07)
  • Falta de segurança
  • Inatividade da Associação de Moradores
  • Falta de promoção em saúde e prevenção
  • Demora no atendimento de especialistas e exames de alto custo
  • Inatividade da Associação de Moradores
  • Falta de lazer
  • Dificuldade de acompanhamento aos pacientes crônico
  1. Governabilidade das situações levantadas

Nós críticos UBS SMS PMJ
Não aderência da comunidade no Conselho Local de Saúde
X


Equipe de Saúde da Família insuficiente para o número de famílias
X
X
X
Grande número de usuários dependentes químicos
X
X

Inatividade da Associação de Moradores
X


Demanda excessiva de Saúde Mental associado a problemas sociais
X
X


Falta de profissionais em saúde mental

X
X
Micro Área descoberta, falta de ACS(07)



X
X
Falta de segurança


X
X
X
Falta de promoção em saúde e prevenção


X
X
X
Demora no atendimento de especialistas e exames de alto custo

X
X
Inatividade da Associação de Moradores
X


Falta de lazer
X
X
X
Dificuldade de acompanhamento dos pacientes crônicos (HAS E DM)
X
X

Dificuldade de reagendar retorno de exames – demanda excessiva


X
X
X
  1. Priorização

Situação Magnitude Vulnerabilidade Impacto Viabilidade Total
Não aderência da comunidade no Conselho Local de Saúde/descontentamento da comissão
5
3
1
5
14
Equipe de Saúde da Família insuficiente para o número de famílias
5
5
5
5
20
Grande número de usuários dependentes químicos
4
3
5
3
15
Dificuldade de acompanhamento dos pacientes crônicos (HAS E DM)
5
4
3
5
17
Dificuldade de reagendar retorno de exames – demanda excessiva


5
4
3
4
16






21. Descriçao dos Problemas



21.1 Não aderência da comunidade no Conselho Local de Saúde:
  • Conseqüência:
- Não existência de lideranças da comunidade, como também a comunidade para lutar por seus direitos como melhorias na saúde da população.
- Dificuldade da Equipe de saúde para pactuar ações com a comunidade.

  • Problema:
- A não aderência da população no Conselho Local de Saúde, toda a população é atingida

  • Causas:
- Por acomodação da população, inércia da mesma;
- Cultural
- Desconhecimento do que é e de como deve funcionar o CLS

21.2 Equipe de Saúde da Família insuficiente para o número de famílias:
  • Conseqüência:
- A equipe não consegue atender toda a população, estando com um demanda reprimida, do qual não conseguimos vencer a mesma e quando consegue-se gera um esgotamento físico e mental na maior parte da equipe..
- Dificuldade para por em prática os protocolos preconizados pela Secretaria Municipal de Saúde e Ministério da Saúde.
- Dificuldade para realizar o trabalho de prevenção e promoção da saúde, realizando assim apenas o curativo.
- Descredito da comunidade perante a equipe pornao conseguirmos atender a todos.

  • Problema:
- Equipe de Saúde da Família insuficiente para o número de famílias, toda a população é atingida



  • Causas:
- Aumento do numero de famílias nos últimos anos (O número de famílias tende a aumentar ainda num percentual muito maior visto que existe um numero grande de terrenos baldios e prédios em construção) ;

    1. Grande número de usuários dependentes químicos:
  • Conseqüência:
- Aumento da violência no bairro;
- adoecimento dos familiares;
- Cobrança à equipe de saúde por parte dos familiares, a fim de solução do problema;

  • Problema:
- Grande número de usuários dependentes químicos, toda a população é atingida
  • Causas:
- Falta de Lazer;
- desemprego;
- Baixo nível sócio-economico;

21.4 - Dificuldade de acompanhamento dos pacientes crônicos (HAS E DM)
  • Conseqüência:
- Receitas atrasadas;
- Má qualidade do atendimento;
- Piora da adesão ao tratamento;

  • Problema:
- Dificuldade de acompanhamento dos pacientes crônicos (HAS E DM). Os mesmos são prejudicados e a própria equipe e farmácia da Unidade de saúde
  • Causas:
- demanda excessiva;

21.5 - Dificuldade de reagendar retorno de exames – demanda excessiva

  • Conseqüência:
- receitas atrasadas
- descontinuidade do tratamento;
- descontentamento dos pacientes;
  • Problema:
- Dificuldade de reagendar retorno de exames – demanda excessiva. Toda equipe é prejudicada e o próprio paciente.
  • Causas:
- demanda excessiva
- Não há na agenda dia especifico para retorno de exames;

  1. - Planos de Ações

22.1 - Situação Problema: Não aderência da comunidade no Conselho Local de Saúde/descontentamento da comissão
Objetivo: Ter maior número de pessoas na população participando da CLS



Meta: Conscientizar 60% da população adulta



Indicador : Número de adultos = meta 60%
Numero da população total

Ação 1: Entrar em contato com líderes da comunidade;
Ação 2: Falar no acolhimento diário a data hora e local das reuniões do CLS e a importância de participar
Ação 3: Divulgação pelas ACS e lideres da comunidade;
Ação 4: Distribuir cartazes no bairro a data hora e local das reuniões do CLS



Ações
Justificativa
Estratégia
Responsável
Período
Local
Forma de avaliação
Resultado esperado
Ação1
Para lideres divulgarem
Entrando em contato com eles
Equipe ESF
! mês
ESF
Perguntar a população como souberam da reunião
Aumento do numero de participantes
Ação 2
Para divulgar e sensibilizar
Colocar na rotina de acolhimento
Equipe ESF
Uma semana
ESF


Ação 3
Para divulgar e sensibilizar
Maior divulgação
Equipe ESF
Uma semana
ESF


Ação 4
Para divulgar
Confeccioná-los na unidade
Equipe ESF
Um mês
ESF



22.2 - Plano de Ação



Situação problema: Equipe de Saúde da Família insuficiente para o número de famílias
Comentário: Ao longo dos anos foram realizados varias ações com o objetivo de ter mais uma equipe estratégia Saúde da família. Uma das ações foi solicitar que o Médico da SMS Evaristo ate à unidade para mostrar-lhe a dificuldade enfrentada pela equipe pelo numero excessivo de famílias. Também estamos fazendo um relatório para encaminhar a SMS. Após feito este relatório, via conselho de saúde, o secretário de saúde e a gerente Marlene estiveram presente na Unidade para uma reunião e confirmaram a vinda de uma nova equipe de saúde em breve.
22.3 - Plano de Ação
Situação problema: Grande número de usuários dependentes químicos
Objetivo: Sensibilizar mais adolescentes e adultos com intuito de evitar que mais pessoas se tornem dependentes químicos.
Meta:
Indicador: adolescentes + adultos
Numero da população



Acao 1 Desenvolver palestras educativas na escola do bairro



Ações
Justificativa
Estratégia
Responsável
Período
Local
Forma de avaliação
Resultado esperado
Ação1
Para sensibilização de adolescentes e adultos
Palestras educativas
Equipe ESF
6 meses
Escola do bairro
Avaliação a longo prazo
Diminuição do numero de dependentes


22.4 – Plano de Ação
Situação Problema: Dificuldade de acompanhamento dos pacientes crônicos (HAS E DM), pela demanda excessiva.
Objetivo: colocar o protocolo em dia, atingindo todos os pacientes HAS e DM, que acompanham na atenção básica (SUS).
Meta: controle de 100% dos pacientes
Indicador: número de pacientes acompanhados HAS e diabéticos na UBS/ número de pacientes cadastrados HAS e diabéticos na UBS.

Ação 1: Levantar todos os pacientes cadastrados na Unidade que estão com a receita médica atrasada e que não compareceram mais na Unidade, inclusive no dia dos grupos de orientação.
Ação 2: Fechar a agenda 7 períodos do turno, de Janeiro à fevereiro, além das quartas-feiras (dias fixos de grupo de HAS E DM), afim de englobar todos os pacientes citados acima.



Ações
Justificativa
Estratégia
Responsável
Período
Local
Forma de avaliação
Resultado esperado
Ação1
Saber a demanda de pacientes que necessitam de acompanha
mento
Fazer levantamento dos cadastros na farmácia e de acordo com o SIAB??????.
Equipe ESF
Uma semana
ESF

Saber quais pacientes estão sem atendimento.
Ação 2
Para atender os pacientes levantados.
Dividir o número de pacientes sem consulta pelos sete dias destinados a a abordagem dos mesmos na unidade
Equipe ESF
Uma semana
ESF
Número de pacientes abordados na data de consulta dividido pelo numero de pacientes que estavam sem acompanhamento
Atender 100%


22.5 – Plano de Ação

Situação Problema: Dificuldade de reagendar retorno de exames – demanda excessiva.

Objetivo: atender os retornos de exames que estão atrasados
Meta: controle de 100% dos pacientes
Indicador : número de pacientes com exames sem serem vistos/ número de pacientes que foram solicitados exames.
Ação 1: As ACS vão solicitar para os pacientes que estão com exames sem serem vistos, virem na Unidade para colocar o nome na lista de espera.
Ação 2: Mostrar para o Conselho de Saúde a lista de espera para retorno de exames e decidir juntos quantos e quais dias serão necessários para o fechamento da agenda, afim de atender a todos.



Ações
Justificativa
Estratégia
Responsável
Período
Local
Forma de avaliação
Resultado esperado
Ação1
Saber a demanda de pacientes que necessitam de acompanha-
mento
As ACS em suas VDs orientarão os pacientes que obtiverem exames que não foram avaliados a deixar o nome na recepção da Unidade
Equipe ESF
Uma semana
ESF

Saber quais pacientes estão sem atendimento.
Ação 2
Buscar uma solução para o problema de maneira que a comunidade participe desta construção
Convocar uma reunião com o CLS e expor o problema levantado
Equipe ESF
Uma semana
ESF

Atender todos os pacientes com exames sem avaliação